Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 8 de 8
Filter
1.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 37(9): e00069521, 2021. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1345633

ABSTRACT

The understanding of health care demands and possible access barriers may support policymaking and best practices targeting the lesbian, gay, bisexual, transgender, and related identities (LGBT+) population. The aims of the Brazilian LGBT+ Health Survey were to characterize the LGBT+ population during the COVID-19 pandemic and to specify the characteristics of the COVID-19 pandemic in this population. This is a cross-sectional online study, with a convenience sample of 976 individuals identified as LGBT+, aged 18 years or older from Brazil. It allows investigations of sexuality, discrimination, internal homophobia, health-related behaviors, and health care access. The study adopts a conceptual framework (i.e., validated tools and measures) common to other epidemiological studies, allowing comparisons. We describe the study methodology, some descriptive results, and health-selected indicators compared with the Brazilian National Health Survey. Most of the respondents were from Southeast Region (80.2%), mean aged 31.3 (± 11.5 years). Regarding COVID-19, 4.8% tested positive. Both weekly episodes of discrimination (36%) and depression prevalence (24.8%) were high among the LGBT+ population in Brazil, highlighting mental health and homophobia as major concerns in the LGBT+ context during the pandemic. Although a decade has passed since the institution of the Brazilian National Policy for Comprehensive LGBT Health, appropriate training of health professionals to offer adequate services is still needed. Knowledge of the specific health demands of this group might guide person-centered best practices, promote sexual minority high-acceptance settings, and contribute to higher equity during the pandemic.


A compreensão das demandas de cuidados de saúde e das possíveis barreiras ao acesso pode apoiar a formulação de políticas e as melhores práticas voltadas para a população de lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros e identidades relacionadas (LGBT+). O Inquérito Nacional de Saúde LGBT+ teve como objetivos caracterizar a população LGBT+ durante a pandemia da COVID-19 e especificar as características da pandemia da COVID-19 nessa população. Este é um estudo transversal online com uma amostra de conveniência de 976 indivíduos identificados como LGBT+ com idade 18 anos ou mais, no Brasil. O inquérito permite a investigação da sexualidade, discriminação, homofobia interna, comportamentos relacionados à saúde e acesso a cuidados de saúde. O inquérito adota um arcabouço conceitual (p.ex.: ferramentas e medidas validadas) comum a outros estudos epidemiológicos, o que permite comparações. O artigo descreve a metodologia do inquérito, alguns resultados descritivos e indicadores de saúde selecionados, em comparação com a Pesquisa Nacional de Saúde. A maioria dos participantes era do Sudeste (80,2%), com média de idade de 31,3 (± 11,5 anos). Com relação à COVID-19, 4,8% testaram positivos. As taxas de episódios semanais de discriminação (36%) e de prevalência de depressão (24,8%) eram altas na população LGBT+ brasileira, o que destaca a saúde mental e a homofobia como preocupações no contexto LGBT+ durante a pandemia. Embora tenha transcorrido uma década desde a implementação da Política Nacional de Saúde Integral LGBT, ainda é necessário treinamento de profissionais de saúde para oferecer serviços adequados. O conhecimento das demandas específicas de saúde nesse grupo pode orientar melhores práticas centradas na pessoa, promover ambientes de acolhimento de minorias sexuais e contribuir para maior equidade durante a pandemia.


La compresión de las demandas de cuidados de salud y las posibles barreras de acceso a los mismos pueden apoyar en la creación de políticas y realización de mejores prácticas, enfocando a la población lesbiana, gay, bisexual, transgénero e identidades relacionadas (LGBT+). Los objetivos de la Encuesta Brasileña sobre la Salud LGBT+ fueron caracterizar a la población LGBT+ durante la pandemia de COVID-19 y especificar las características de la pandemia COVID-19 en esta población. Se trata de un estudio transversal en línea, con una muestra de conveniencia de 976 individuos brasileños identificados con el colectivo LGBT+, con una edad comprendida entre 18 años o más. Permite investigaciones de sexualidad, discriminación, homofobia interna, comportamientos relacionados con la salud, y acceso a cuidados de salud. El estudio adopta un marco conceptual común (p.ej., herramientas validadas y medidas) respecto a otros estudios epidemiológicos, permitiendo comparaciones. Expusimos la metodología de estudio, algunos resultados descriptivos, así como indicadores de salud seleccionados comparados con la Encuesta Nacional de Salud. La mayoría de quienes respondieron eran originarios de la región sureste (80,2%), la media de edad fue 31,3 (± 11,5 años). Respecto al COVID-19, 4,8% dieron positivo tras las pruebas. Tanto los episodios semanales de discriminación (36%) y prevalencia depresión (24,8%) fueron altos entre la población LGBT+ en Brasil, resaltando la salud mental y la homofobia como principales preocupaciones en el contexto LGBT+ durante la pandemia. A pesar de que ha pasado una década desde la institución de la Política Nacional de Salud Integral LGBT, sigue siendo necesario un entrenamiento apropiado de profesionales de salud para ofrecer servicios adecuados. El conocimiento de las demandas específicas de salud de este grupo puede llevar a mejores prácticas centradas en estas personas, promover contextos de alta aceptación de minorías sexuales, así como contribuir a una equidad más alta durante la pandemia.


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Transgender Persons , Sexual and Gender Minorities , COVID-19 , Brazil/epidemiology , Cross-Sectional Studies , Pandemics , SARS-CoV-2 , Health Services Accessibility
2.
Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online) ; 19(4): 837-849, Sept.-Dec. 2019. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1057125

ABSTRACT

Abstract Objectives: we investigated the lifetime prevalence of abortion and life contexts and reasons reported for first abortion among women living (WLHA) and not living with HIV/AIDS(WNLHA). Methods: representative samples of 975 users of public health care reference network for HIV/AIDS and of 1,003 users of the primary care public services in São Paulo municipality were selected by cluster-stratified sampling and answered an electronic socio-behavioral questionnaire. Results: the prevalence of abortion was 11.9% (CI95%9.8-13.9) among WLHA and 3.0% (CI95%2.4-5.7) for WNLHA.Most abortions (128) among WLHA occurred before diagnosis and 28 after diagnosis or during pregnancy when diagnosis was given. The majority of women did not use any contraception at the time of the first abortion. The use of misoprostol was the most reported method. Having HIV was very important in deciding to abort for half of the WLHA. Absence of marital life and the lack of desire to have children were the most reported reasons by both groups. Conclusions: the similarity in contexts and reasons to abort among WLHA and WNLHA suggests that they share experiences molded by gender and social inequalities that affect their ability to access sexual and reproductive health resources and services.


Resumo Objetivos: investigou-se a prevalência de aborto provocado alguma vez na vida e os contextos de vida e motivos referidos para realização do primeiro aborto entre mulheres vivendo (MVHA) e não vivendo com HIV/AIDS (MNVHA). Métodos: amostras representativas de 975 usuárias da rede especializada em HIV/AIDS e de 1.003 usuárias da rede de atenção básica no município de São Paulo foram selecionadas por amostragem estratificada por conglomerados e responderam um questionário eletrônico sócio-comportamental. Resultados: a prevalência de aborto provocado foi de 11,9% (IC95%9,8-13,9) entre MVHA e de 3,0% (IC95%2,4-5,7) para MNVHA. A maioria dos abortos (128) entre MVHA ocorreu antes do diagnóstico e 28 após o diagnóstico ou na gravidez que este foi dado. A maioria das mulheres não fazia contracepção à época do primeiro aborto. O uso de miso-prostol foi o método mais referido. Ter HIV foi muito importante na decisão de abortar para metade das MVHA. Ausência de vida conjugal e o não desejo de ter filhos foram os motivos mais referidos por ambos os grupos. Conclusões: a semelhança nos contextos e motivos para a realização de aborto entre MVHA e MNVHA sugere que elas compartilham experiências moldadas por desigualdades sociais e de gênero que afetam suas possibilidades de acesso a recursos e serviços de saúde sexual e reprodutiva.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adolescent , Adult , Middle Aged , Young Adult , Acquired Immunodeficiency Syndrome/epidemiology , Abortion, Induced/statistics & numerical data , Primary Health Care , Sexual Behavior , Socioeconomic Factors , Brazil/epidemiology , Abortifacient Agents , Choice Behavior , Prevalence , Cross-Sectional Studies , Misoprostol/administration & dosage , Abortion, Induced/methods , Contraception Behavior
3.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 33(12): e00057916, 2017. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-889654

ABSTRACT

Resumo: Estudo quantitativo foi conduzido no Município de São Paulo, Brasil, comparando contextos de vulnerabilidade social e o comportamento sexual e reprodutivo de uma amostra de 975 mulheres vivendo com HIV/aids (MVHA) e de 1.003 mulheres usuárias da rede de atenção básica à saúde. As MVHA são marcadas por situações de maior vulnerabilidade que, potencialmente, aumentaram o seu risco para a infecção pelo HIV e para eventos no campo reprodutivo. Comparando com mulheres usuárias da rede de atenção básica à saúde, as MVHA relataram em maiores proporções: uso de drogas, sexo em troca de dinheiro, exposição a parceiros íntimos violentos, dificuldades no acesso a serviços de prevenção e diagnóstico precoce, ocorrência de gestações não planejadas, aborto provocado e gravidez na adolescência. Parcela considerável das mulheres usuárias da rede de atenção básica à saúde compartilha as mesmas experiências, porém em menor magnitude. A identificação de contextos de vulnerabilidade e a integração de serviços de testagem anti-HIV e de saúde sexual e reprodutiva devem compor as linhas de cuidado às mulheres, tanto nos serviços especializados quanto nos de atenção básica.


Resumen: El estudio cuantitativo se realizó en el Municipio de São Paulo, Brasil, comparando contextos de vulnerabilidad social y el comportamiento sexual y reproductivo de una muestra de 975 mujeres, viviendo con VIH/SIDA (MVHA) y de 1.003 mujeres usuarias de la red de atención básica a la salud. Las MVHA se marcan por situaciones de mayor vulnerabilidad que, potencialmente, aumentaron su riesgo para la infección por el VIH y para eventos en el campo reproductivo. Comparando con mujeres usuarias de la red de atención básica a la salud, las MVHA informaron en mayor proporción de: consumo de drogas, sexo a cambio de dinero, exposición a parejas sentimentales violentas, dificultades en el acceso a servicios de prevención y diagnóstico precoz, ocurrencia de gestaciones no planeadas, aborto provocado y embarazo en la adolescencia. Una proporción considerable de las mujeres usuarias de la red de atención básica a la salud comparte las mismas experiencias, aunque en menor magnitud. La identificación de contextos de vulnerabilidad y la integración de servicios de test anti-VIH y de salud sexual y reproductiva deben formar parte de las líneas de cuidado a las mujeres, tanto en los servicios especializados, como en los de atención básica.


Abstract: This quantitative study in the city of São Paulo, Brazil, compared contexts of social vulnerability and sexual and reproductive behavior in a sample of 975 women living with HIV/AIDS (WLHIV) and 1,003 women not living with HIV, the latter recruited among users of the primary healthcare system. WLHIV experienced situations of greater vulnerability that potentially increased their risk of HIV infection and unplanned pregnancy and abortion. Compared to women users of the primary healthcare system, WLHIV reported higher rates of drug use, sex for money, exposure to intimate partner violence, difficulties in access to services for prevention and early diagnosis, unplanned pregnancies, induced abortion, and teenage pregnancy. A considerable number of the women users of the primary healthcare system shared these same experiences, but at lower rates. The identification of contexts of vulnerability and the integration of HIV testing services with sexual and reproductive health services should constitute lines of care for these women, both in specialized and primary care services.


Subject(s)
Humans , Female , Adolescent , Adult , Young Adult , Women's Health/statistics & numerical data , Acquired Immunodeficiency Syndrome/physiopathology , Acquired Immunodeficiency Syndrome/epidemiology , Reproductive Health/statistics & numerical data , Sexual Health/statistics & numerical data , Primary Health Care/statistics & numerical data , Sexual Behavior/statistics & numerical data , Socioeconomic Factors , Brazil/epidemiology , Case-Control Studies , Cross-Sectional Studies , Risk Factors , Health Surveys/methods , Age Factors , Acquired Immunodeficiency Syndrome/prevention & control , Vulnerable Populations , Early Diagnosis , Middle Aged
4.
Rio de Janeiro; s.n; 2012. 332 p. ilus, mapas, tab, graf.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-678790

ABSTRACT

Na África Subsaariana, o engajamento de mulheres jovens em relacionamentos com vários parceiros em busca de benefícios materiais /financeiros, denominado de ‘sexo transacional’ temocupado um lugar de destaque para explicar a dinâmica da epidemia de HIV na região. Porém, os estudos esbarram em dificuldades conceituais e operacionais para delimitar e identificar tais práticas e analisá-las, em sua relação com o HIV/AIDS, desde uma perspectiva que contemple tanto aspectos macro-estruturais do contexto de vida das mulheres quanto aqueles de natureza micro-social observados na formação e manutenção de suas redes afetivo-sexuais. A partir de um estudo epidemiológico associado a um componente qualitativo de investigação, buscou-se com esta tese compreender a dinâmica dos relacionamentos afetivo-sexuais envolvendo trocas econômicas em uma região de fronteira internacional entre Angola e Namíbia e se e como poderiam influenciar a vulnerabilidade de jovens mulheres ao HIV/AIDS. Uma amostra de 500mulheres, com idades entre 15 a 24 anos, foram convidadas a participar por meio da técnica de amostragem com ‘recrutamento’ dirigido pelo participante ou Respondent Driven Sampling (RDS) e a todas foi aplicado um questionário sócio-comportamental por meio de um computador de bolso. Adicionalmente, entrevistas semi-estruturadas com 24 jovens angolanas e14 namibianas e observações participantes foram conduzidas no lado angolano da fronteira. Os resultados evidenciaram que há um conjunto imbricado de fatores estruturais (mudanças econômicas, crescente urbanização, processos de migração e mobilidade relacionados,representações e expectativas normativas de gênero e sexualidade, e processos de estigmatização e discriminação com base em gênero, nacionalidade, etnia e condição e posiçãosocioeconômica) que determinam oportunidades e a busca na formação de redes afetivo-sexuais e econômicas entre mulheres e a população masculina migrante, móvel e/ou autóctone,propiciando às jovens agregarem não apenas capital econômico, mas social e afetivo. Na formação e manutenção dessas redes, há claramente a presença da agência individual das mulheres que buscam acessar homens com maiores chances de lhes proporcionar a realização de seus projetos, desejos, e o acesso a recursos simbólicos e materiais; geralmente homens (vistoscomo namorados e/ou ‘amigos’) mais velhos (diferenças de idade iguais ou maiores que 10 anos) e com melhor condição e posição socioeconômica. O engajamento nesses relacionamentostrazem riscos sociais (perda de reputação, sanções familiares, falta de suporte social, episódios de discriminação e violência) e sua gestão por parte das mulheres ganha precedência à gestão do risco de transmissão do HIV/AIDS por meio, por exemplo, do uso consistente de condom. Este se mostrou reduzido, inferior a 20 por cento, e foi mais utilizado no contexto do relacionamento com os‘amigos’, parcerias ocasionais ou regulares cuja principal motivação das jovens para o relacionamento é a provisão de ajuda material / financeira, do que com os namorados. Com estes, o não uso de condom parece estar menos vinculado à barganha pelo beneficio material e/ou financeiro recebido, como é mais com os amigos, fazendo parte de uma série de obrigações vinculadas às expectativas de reciprocidade baseada na confiança, amor e intimidade estabelecida, e moldadas por assimetrias de poder marcadas por gênero, idade e condiçãosocioeconômica. A permeabilidade e os processos de mobilidade e migração nessa região de fronteira, envolvendo mulheres, jovens e adultas, inseridas em redes afetivo-sexuais e econômicas transfronteiriças reitera a necessidade de esforços conjuntos e bilaterais noenfrentamento da epidemia de HIV na fronteira Angola-Namíbia que levem em consideração as iniquidades sociais e econômicas a que estão sujeitas.


Subject(s)
Humans , Female , Border Areas , HIV Infections/epidemiology , Sex Work/ethnology , Sexual Behavior , Acquired Immunodeficiency Syndrome/epidemiology , Unsafe Sex , Disaster Vulnerability/ethnology , Africa/epidemiology , Angola/epidemiology , Epidemiologic Studies , Namibia/epidemiology , Socioeconomic Factors
5.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 14(4): 1085-1099, julho-ago. 2009. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-523940

ABSTRACT

No presente estudo, buscou-se identificar e comparar as características das mulheres vivendo (MVHA) e não vivendo com HIV/aids (MNVHA) que declararam ter realizado aborto alguma vez na vida. Entre novembro de 2003 e dezembro de 2004, estudo de corte transversal foi conduzido com 1.777 MVHA e 2.045 MNVHA em treze municípios brasileiros. Após ajuste por algumas variáveis confundidoras, 13,3 por cento das MVHA versus 11,0 por cento das MNVHA relataram aborto induzido na vida (p>0,05). Para ambos os grupos, as variáveis que se mostraram associadas significantemente ao relato de aborto induzido após ajuste no modelo de regressão logística múltipla foram: idade, com as mulheres mais velhas relatando maiores proporções de aborto; residir na região Norte do país; idade na primeira relação sexual (até 17 anos); ter tido três ou mais parceiros sexuais na vida; ter usado drogas alguma vez na vida e ocorrência (auto-referida) de doença sexualmente transmissível. Os resultados sugerem que, de forma geral, o perfil das mulheres que relataram a prática de aborto é bastante semelhante entre MVHA e MNVHA, e que os contextos associados à infecção pelo HIV e às práticas e decisões reprodutivas podem guardar similaridades.


This study aimed to identify and compare the characteristics of women living (WLHA) and not living with HIV/AIDS (WNLHA) regarding the report of lifetime induced abortion. Data from 1,777 MVHA and 2,045 MNVHA were collected between November 2003 and December 2004 during a crosssectional study carried out in 13 municipalities of Brazil. After adjustment for confounding variables, 13.3 percent of MVHA versus 11.0 percent of MNVHA reported induced abortion in their lifetime (p>0.05). In multivariate analysis, independent correlates of lifetime induced abortion for both groups were: age, with older women reporting greater proportions of reporting induced abortion, living in the North region of Brazil, age at sexual debut (up to 17 years old), having three or more lifetime sexual partners, having ever used drugs and self-reporting occurrence of sexually transmitted diseases. The results suggest that, in general, the characteristics of women who reported induced abortion in both groups were similar, and that the contexts associated to HIV infection and to reproductive practices and decisions among women might share similarities.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Female , Humans , Middle Aged , Young Adult , Abortion, Induced/statistics & numerical data , HIV Infections , Acquired Immunodeficiency Syndrome , Brazil , Young Adult
6.
Rev. bras. saúde matern. infant ; 3(1): 95-112, jan.-mar. 2003.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-345707

ABSTRACT

Vários estudos têm apontado que a permanência das altas taxas de incidência e mortalidade por câncer cérvico-uterino deve-se à baixa qualidade e cobertura do teste de Papanicolaou, principalmente em países em desenvolvimento. Pretende-se analisar alguns pontos relacionados às medidas de prevenção e controle do câncer cervical quanto à efetividade do teste de Papanicolaou, a lógica operacional e científica por detrás das políticas públicas de prevenção ao câncer cervical e a cobertura do teste em países norte-americanos, europeus e na América Latina. Consideram-se, ainda, os modelos explicativos que estão sendo propostos para avaliar o acesso e a utilização deste serviço, a partir da análise dos fatores associados à realização do teste de Papanicolaou descritos pela literatura. Propõe-se uma nova abordagem na investigação destes fatores, buscando a integração e interlocução de outros aspectos de cunho social, cultural e organizacional na análise do acesso e da utilização deste exame, visando um planejamento mais coerente das ações de prevenção e promoção à saúde com as necessidades e direitos das mulheres.


Subject(s)
Vaginal Smears , Uterine Cervical Neoplasms
7.
Cad. saúde pública ; 19(supl.2): 303-313, 2003. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-357697

ABSTRACT

Investigou-se a prevalência da realização do teste de Papanicolaou alguma vez na vida e nos últimos três anos entre mulheres de 15 a 49 anos, o recebimento do resultado do último teste realizado e os motivos relatados para a realização ou não do exame. Um inquérito domiciliar foi realizado no Município de São Paulo em 2000, com uma amostra representativa de 1.172 mulheres selecionadas aleatoriamente em seus domicílios. Das mulheres que já tinham iniciado a vida sexual (n = 1.050), 86,1 por cento (932) realizaram o teste alguma vez na vida e 77,3 por cento (839) nos últimos três anos. Das que já realizaram o teste, 806 (87,0 por cento) receberam o resultado do último exame. Os principais motivos para a realização do último teste foram: demanda espontânea (55,5 por cento), recomendação médica (25 por cento) e presença de queixas ginecológicas (18,2 por cento). As principais razões para a não realização do exame foram: ausência de problemas ginecológicos, vergonha ou medo e dificuldades de acesso. A despeito do relativo aumento na cobertura do teste de Papanicolaou e de mais da metade das mulheres demandarem espontaneamente pelo exame, sua realização foi menor entre aquelas com as piores condições sócio-econômicas e, portanto, de maior risco para o câncer cervical.


Subject(s)
Uterine Cervical Neoplasms , Vaginal Smears , Women's Health
8.
Säo Paulo; s.n; 2002. 225 p. tab, ilus.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-312854

ABSTRACT

Objetivos. Investigar a cobertura e os fatores associados à realizaçäo do teste de Papanicolaou entre mulheres em idade reprodutiva e os motivos relatados pelas mulheres para realizarem ou näo o teste. Métodos. Os dados coletados fizeram parte da pesquisa multi-países sobre saúde da mulher e violência doméstica, coordenada pela Organizaçäo Mundial da Saúde e realizada no município de Säo Paulo entre abril e junho de 2000. Um inquérito domiciliar foi realizado com uma amostra representativa da populaçäo feminina de 15 a 49 anos, selecionadas aleatoriamente a partir de uma amostragem de domicílios por conglomerados em múltiplos estágios. Resultados. Ao todo, 86,0 por cento das mulheres relatam Ter realizado o teste alguma vez na vida; 77,0 por cento realizaram-no nos últimos 3 anos e 56,5 por cento no últimos doze meses anteriores à entrevista. Os fatores que se mostraram associados, positivamente, à realizaçäo do teste de Papanicolau nos últimos 3 anos, após o ajuste no modelo de regressäo logística múltipla foram: ter entre 35 e 49 anos de idade; mais de três anos de vida sexual; ser casada ou em uniäo consensual; ter realizado o teste para HIV alguma vez na vida; usar métodos contraceptivos hormonais ou cirúrgicos; ter até o colegial completo ou 12 anos ou mais de estudo; ter passado por consulta médica no último mês; referir um estado de saúde bom, excelente ou regular e usar camisinha com parceiro sexual contra DSTs. As seguintes razöes foram relatadas pelas mulheres para nunca terem realizado o teste: näo ser necessário ou näo ter problemas ginecológicos (41,4 por cento); vergonha ou desconforto físico (32,7 por cento); dificuldades de acesso ao serviço de saúde (11,2 por cento); problemas financeiros ou de transporte (6,0 por cento); näo sabia o motivo (5,2 por cento); falta de interesse (4,3 por cento); näo conhecia o exame (2,6 por cento); sem recomendaçäo médica (2,6 por cento) entre outras (6,9 por cento). Conclusöes. A despeito da alta cobertura do teste de Papanicolaou observada, o acesso e a utilizaçäo deste serviço preventivo näo se mostraram eqüitativos, visto que as mulheres que realizaram o exame foram, predominantemente, aquelas de melhor nível sócio-econômico e com contato regular à assistência médica, sugerindo que a realizaçäo do teste está mais relacionada à oportunidade ou chance de sua provisäo em conjunçäo a outras atividades assistenciais do que propriamente ao status de risco para o câncer cervical


Subject(s)
Humans , Female , Adolescent , Adult , Middle Aged , Uterine Cervical Neoplasms , Vaginal Smears , Women's Health , Cluster Sampling , Cross-Sectional Studies
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL